Educação é a chave de sucesso para qualquer país, inclusive em aspectos ambientais. No post de hoje vamos apresentar exemplos de sustentabilidade nas escolas e como atitudes ecologicamente corretas podem fazer total diferença no comportamento das crianças e, consequentemente, para o futuro de toda a sociedade.
Reaproveitamento de folhas para confecção de novos cadernos
Na escola E.M. Professora Ana Guedes Vieira, na cidade de Nova Contagem, Minas Gerais, alunos e professores decidiram reaproveitar folhas de cadernos velhos para a confecção de novos cadernos, principalmente para crianças de famílias mais humildes. O processo é bem simples: as folhas velhas são reunidas e passam por uma máquina de pequeno porte que irá realizar furos na lateral e por onde passará uma nova espiral adquirida à parte. Com isso, mais crianças têm cadernos de qualidade e menos lixo é produzido na escola.
Este bom exemplo que partiu da coordenação da escola acabou ganhando a simpatia de alunos e de seus pais. Com isso, hoje a escola E.M. Professora Ana Guedes Vieira desempenha um importante serviço de sustentabilidade que até já ultrapassou os muros da instituição do ensino, pois este conhecimento será levado pelos jovens e suas famílias para toda a vida.
Recursos naturais: respeito que se aprende na escola
Localizada a pouco mais de 100km de Goiânia, a cidade de Pirenópolis entrou no mapa da sustentabilidade graças a alunos e professores da E.E. Comendador Joaquim Alves . Eles realizam ações ecológicas em parceria com Instituto IPEC (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado). Além de aulas educativas e projetos para futura instalação de coletores de chuva, algumas medidas se tornaram realidades na escola, como a ampliação de áreas verdes e também na criação de uma nova praça com bancos de terra prensada.
Além disso, foram criadas composteiras de resíduos orgânicos e hortas onde é realizado o cultivo de verduras e frutas para consumo dos próprios alunos, professores e funcionários. Outras atitudes, como manter a luz desligada em salas vazias, também passaram a fazer parte da rotina. “Todos ficam atentos à questão do desperdício, mantendo luzes desligadas sempre que há a iluminação natural disponível”, disse a diretora Iolanda José Naves, em entrevista à revista Nova Escola.