O desenvolvimento sustentável das cidades é um dos focos mais importantes para que consigamos conciliar o avanço da sociedade com a preservação dos recursos naturais do planeta. Nosso modelo social teria que ser revisto em alguns aspectos, como nos padrões de transporte, consumo e produção.
No intuito de incentivar esse tipo de mudança, o WWF-Brasil, em parceria com o International Council for Local Environmental Initiatives (ICLEI), montou o Desafio das Cidades da Hora do Planeta, que já está em sua segunda edição nacional.
O objetivo é homenagear os municípios brasileiros que fomentam projetos verdes, na tentativa de oferecer uma vida mais saudável aos seus habitantes. O reconhecimento do desafio está focado em ações para o desenvolvimento de baixo carbono, as ações que contribuem para isso.
Qualquer cidade do Brasil que propõe alguma solução inovadora para os setores como transportes, habitação, iluminação pública, resíduos e alimentação, pode participar. A vencedora será escolhida pelas ações para a transição energética a fontes renováveis, redução das emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. As cidades interessadas em participar devem se registrar até o dia 5 de setembro.
A capital da hora do planeta será escolhida da seguinte maneira: as cidades são convidadas a entregar planos e ações por meio de uma plataforma de relatoria de ações climáticas reconhecida internacionalmente. O júri, composto por renomados especialistas, vai avaliar planos de desenvolvimento para os sistemas de construção, transportes, energia e demais soluções para uma cidade mais limpa e com melhor qualidade de vida para os seus habitantes.
O Brasil irá participar da ação pela segunda vez. No ano passado, Belo Horizonte foi a campeã nacional. A cidade escolhida ganha o posto de Capital Nacional da Hora do Planeta e participa de uma seleção global em março de 2015. Até agora, municípios de 18 países já se inscreveram. Mais informações sobre como participar poderão ser conferidas no site da WFF/Desafio das Cidades.