Compreender desde pequenos os princípios básicos da ecologia, como (interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade, diversidade), é o ponto chave da alfabetização ecológica. Quando nascemos, aprendemos com nossos pais e a sociedade vários hábitos que pomos em prática. A escola pode contribuir para que os alunos compreendam a importância da preservação do meio ambiente e vejam a sustentabilidade como consequência de todos.
Na era tecnológica em que estamos, nem todas as crianças sabem que o leite vem da vaca e não simplesmente surge na caixinha. Há todo um processo por trás (ordenha, esterilização e transporte) para que a bebida chegue aos lares.
Por meio de algumas experiências diretas com o mundo natural, é possível unir educação e meio ambiente, ficando mais fácil compreender os três fenômenos básicos que vivenciamos – a teia da vida (interconexão das cadeias alimentares), os ciclos da natureza e o fluxo de energia (distribuídos entre os seres produtores e consumidores).
Várias escolas já perceberam a importância da alfabetização ecológica e criaram pequenas hortas, como exemplo, para que os alunos tenham contato com a terra e vejam como são produzidos os alimentos que ingerimos, como frutas, verduras e legumes. Além de ser uma forma de incentivar uma alimentação saudável, muitas vezes, esse hábito é levado para todos dentro de casa.
Assim, é possível desenvolver um novo olhar sobre a educação, uma nova maneira de ser e de estar no mundo. A escola deve levar a criança a construir conceitos que enriqueçam seu repertório e permitam a integração sucessiva destes novos conhecimentos àqueles que elas já possuem. Por meio de hortas, excursões para o campo ou outras formas lúdicas, os alunos fortalecem as noções sobre meio ambiente e a sustentabilidade. Além de que, o aprendizado não deve se restringir somente às salas de aula, é algo para ser incorporado e posto em prática no dia a dia.