O nome pode soar estranho e o assunto pouco divulgado, mas a destruição da ictiofauna, conjunto de espécies de peixes em determinada região, em alguns rios brasileiros é um grave problema. Além da pesca predatória e da poluição, outra causa, bastante comum, para o problema são as mudanças no ambiente que a construção de usinas hidrelétricas traz.
Identificando o problema, a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) resolveu criar, em 2007, o projeto Peixe Vivo. Ele atua na preservação da ictiofauna, em Minas Gerais, definindo estratégias de proteção para evitar e prevenir morte de peixes em usinas hidrelétricas.
Pela representatividade da iniciativa e a importância do assunto, a companhia recebeu o selo de sustentabilidade do Programa Benchmarking Brasil 2014, criado pelo Instituto Mais.
As principais ações do programa estão sintetizadas em sua missão: minimizar o impacto sobre a ictiofauna, buscando soluções e tecnologias de manejo que integrem a geração de energia elétrica pela empresa com a conservação das espécies de peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade.
Para cumprir seu objetivo, o projeto Peixe Vivo se sustenta em três pilares: conservação e manejo que visam adoção das melhores práticas para conservação de peixes; pesquisa e desenvolvimento que ampliam o conhecimento científico sobre ictiofauna e subsidiam estratégias de conservação mais eficientes; e relacionamento com comunidade que divulga ações e resultados da iniciativa para a sociedade, buscando seu envolvimento no planejamento estratégico que se torna mais completo com a diversidade de visões sobre mesmo assunto.
Empresa: Cemig Geração e Transmissão
Case: Programa Peixe Vivo
Responsável: Raquel Coelho Loures Fontes
Este case foi certificado pelo Programa Benchmarking Brasil, edição 2014.