Não é loucura dizer que não existe empresa alguma no planeta que tenha um pensamento tão inovador quanto o Google. Assim como outras grandes líderes, a multinacional norte-americana tem fortalecido o desenvolvimento de novos hábitos sustentáveis, usando toda sua influência para incentivar seus “usuários/clientes”.
Prova disso é que, em dezembro, Neha Palmer, chefe de estratégia de energia da divisão de infra-estrutura global do Google, veio a público anunciar que a empresa dispensará a fase de estruturação e, a partir de 2017, passará a usar toda sua energia apenas de fontes renováveis, adiantando-se a quase todas as outras marcas do universo corporativo.
Em comparação, a Apple, em 2015, chegou a alcançar o número de 93%, não alcançando, evidentemente, a porcentagem máxima. A Adobe está se preparando para que, em 2035, a empresa atinja a meta, enquanto o Facebook projeta que pelo menos metade do consumo de energia do seu centro de dados seja renovável até 2018. A Microsoft, por sua vez, é referência no ramo da tecnologia, cumprindo com o seu compromisso de carbono neutro em 2014.
Voltando ao Google, o anúncio significa que todos os centros de dados, escritórios e outras instalações da empresa serão alimentados por energia limpa, atendendo às recomendações da meta renovável do RE 100, grupo das empresas mais influentes do mundo em prol da energia renovável.
Outro objetivo do Google é também reduzir a quantidade de energia necessária para acionamento de todas as buscas e vídeos do Youtube, que, de acordo com os seus técnicos, demandam até 3,5 vezes mais eletricidade para entregar a mesma quantidade de poder de computação que entregavam há cinco.
“Ao longo do calendário a nível mundial, para cada unidade de energia que consumimos, nós estamos comprando a quantidade equivalente ou mais de energia renovável”, confirmou Palmer durante o anúncio.