Os problemas relacionados à qualidade do ar e à intensificação do efeito estufa tem preocupado cada vez mais. Causados, em sua grande maioria, pelas emissões de gases poluentes provenientes da queima de combustíveis fósseis esses impactos precisam ser mitigados para que gerações futuras possam aproveitar os recursos do planeta.
Neste contexto, muitas campanhas e ações de conscientização vêm sendo realizadas. Uma das mais recentes e impactantes trata da criação de florestas por meio de uma técnica japonesa que permite crescimento de árvores dez vezes mais rápido.
A ideia de disseminar o método para o mundo é de Shubhendu Sharma, engenheiro indiano que, durante um discurso no TED, revelou que aplicou o modelo em sua própria casa, plantando 300 árvores nativas muito próximas umas das outras. Em três anos, ele já tinha uma floresta no quintal.
Com o sucesso obtido, o indiano quer levar a ideia para outros locais. Dessa forma, criou uma empresa de consultoria que ajuda e dá instruções para que qualquer pessoa possa plantar sua própria floresta.
Para divulgar o projeto, ele disponibiliza informações online e pretende criar um aplicativo e um GPS para o monitoramento.
Como funciona?
No reflorestamento tradicional é normal que se deixe um grande espaço entre as árvores. Já na técnica japonesa, o plantio de espécies acontece em uma área muito pequena, o que obriga a proximidade entre uma árvore e outra.
Estima-se que essas florestas apresentem crescimento dez vezes mais rápido, 30 vezes mais denso, com cem vezes mais biodiversidade e totalmente orgânico. O processo resulta, ainda, na melhoria da qualidade do ar e da manutenção do ecossistema local.
As vantagens, no entanto, não param por aí. Para implantar a técnica o custo é muito baixo, de acordo com Sharma. Segundo ele, o plantio em uma pequena área é inferior ao de um iPhone.