Na arquitetura, a luz deve ser utilizada estrategicamente como um dos recursos para a sustentabilidade das edificações. Um bom projeto de iluminação precisa contemplar a conciliação entre luz natural e artificial. Essa combinação resulta numa grande economia de energia elétrica.
Mas a iluminação solar pode fazer muito mais. Priorizá-la significa se preocupar com a qualidade de vida das pessoas. Um projeto luminotécnico só está completo se beneficiar diretamente os seres humanos. Sabe-se que a luz natural proporciona inúmeros benefícios às pessoas e está associada à satisfação dos usuários, impactando no seu estado mental, afetando diretamente a saúde e a produtividade dos colaboradores nos ambientes corporativos ou no bom desempenho dos alunos nas escolas, por exemplo.
A mesma regra vale para o setor de saúde como hospitais e clínicas médicas. Uma boa iluminação colabora com o bem-estar, não somente dos funcionários, mas dos pacientes em sua recuperação. Nos projetos que desenvolvemos para essa área temos sempre em mente que a iluminação é fundamental para garantir a hospitalidade e o conforto.
É nítido que essa consciência ambiental e social cresce a cada dia nas empresas com o reconhecimento dos benefícios na qualidade de vida de todos os envolvidos no negócio. Mas ainda há um longo caminho a percorrer, seja nas corporações, seja nas universidades.
O arquiteto precisa entender o seu papel de protagonista nas questões sustentáveis e humanas, que caminham juntas. Compreender isso é fazer com que, ao final, todos saiam ganhando: pessoas, empresas e o meio ambiente.