A edição de setembro da revista National Geographic Brasil revelou não só cenários catastróficos dos eventos decorrentes das mudanças climáticas, mas também números como: 136 grandes cidades costeiras ameaçadas; 40 milhões de pessoas em risco nestas mesmas cidades; e 35 trilhões de dólares em propriedades ameaçadas.
Estes são números que revelam preocupações não apenas para cientistas e políticos, mas também a Defesa Nacional dos países.
As ameaças decorrentes das catástrofes climáticas são foco de análises que começam a emergir com o nome de segurança ambiental. Este tipo de segurança é discutido por diversas teorias sociais como, por exemplo, a Escola de Copenhagen, fundada em 1985 e pioneira na abrangência do conceito de segurança, antes definido apenas em termos militares. De forma resumida, podemos compreender o conceito de segurança ambiental a partir de novas ameaças para os países e suas respectivas nações.
Para isto temos a Segurança Nacional que proporcionaria a defesa da nação. Mas como nossos exércitos vão nos defender de um furacão, enchente ou até mesmo a elevação dos níveis dos mares? Quem é o inimigo de Estado? Isto também está começando a ser observado dentro das altas cúpulas de Estado e dos departamentos de Defesa de diversos países.
Uma boa ideia disto é compararmos mais números (veja a tabela a seguir). Apesar de uma análise simples começamos a perceber o impacto das mudanças climáticas em todas as esferas do governo e ambos são eventos que ocorreram nos Estados Unidos.
O mais interessante e perturbador depois deste assunto é imaginar quem é o inimigo do país? Um fenômeno ambiental? Quais são suas verdadeiras ameaças? Como combate-las? Qual a sua opinião sobre este tema? Comente!