O termo, que remete ao turismo rural, se faz cada vez mais presente nos negócios ligados à agricultura, já que é uma grande oportunidade de negócios para os produtores e, também, para os visitantes.
O agroturismo é reconhecido por ser um movimento de troca de experiências: os visitantes aprendem sobre os costumes, cultura e modos de vida dos agricultores. Mas afinal, por que optar por esse tipo de turismo?
Com propósitos educacionais e recreativos, esse tipo de turismo permite que o turista se reconecte à agricultura durante suas férias, acompanhando criações de gado, produção, cultivo e colheita de frutas e outros alimentos. Essa modalidade permite, também, que a relação consumidor e produtor seja reconstruída.
O produtor, por sua vez, se beneficia economicamente, já que recebe dinheiro de hospedagem e de venda de produtos aos turistas.
Nos últimos anos houve uma tendência de aumento no custo dos insumos para a pecuária e agricultura e de caída nos preços das commodities. Além disso, a globalização e a industrialização também foram fatores decisivos para os problemas financeiros dos fazendeiros, que estavam acostumados a enfrentar a concorrência apenas no mercado regional. O uso de tecnologia moderna também contribuiu, já que permitiu o aumento da produção em larga escala.
Sustentabilidade: a alma do negócio
O agroturismo é reconhecido, também, por ser um importante indicador de sustentabilidade em algumas cidades já que engloba os aspectos sociais, ambientais e econômicos. O projeto auxilia ainda no desenvolvimento regional e na inclusão social.
Apesar do número de visitantes nas propriedades e instalações, o agroturismo ainda não provoca impactos ambientais muito negativos. Isso porque ele estimula a conservação ambiental e a multiplicação de espécies.
A modalidade ajuda a estabilizar a economia local, criando empregos e permitindo um maior movimento no comércio de mercadorias, prestação de serviços e construção civil. Prova disso é o Community Supported Agriculture (CSA), criado nos Estados Unidos.
O CSA permite que as famílias mantenham a agricultura local assinando um compromisso financeiro com determinada fazenda em troca de visitas regulares ou produtos e mercadorias.