Um dos principais inimigos do meio ambiente, os veículos em geral são grandes emissores de gases poluentes nocivos à saúde humana e do planeta. Para tentar controlar os problemas gerados e reduzir os impactos, o governo brasileiro implantou algumas leis e regras, que movimentaram toda a indústria automobilística na busca de alternativas eficientes e que garantam melhorias em todos os aspectos.
Devido aos produtos utilizados na fabricação e a grande energia desperdiçada, os pneus receberam uma atenção especial dessas leis. A partir de 2015 os vendidos no Brasil deverão que ter uma etiqueta do Inmetro, com informações sobre resistência à rolagem, eficiência de frenagem no molhado – classificados em letras de A (melhor) a G (pior).
É justamente nesse contexto que a criação e implementação do pneu verde vêm tomando grandes proporções e chamando a atenção de consumidores e montadoras. Isso porque, como o próprio nome já diz, o produto faz a linha ecologicamente correta ao utilizar sílica na borracha, extraída da casca do arroz, ao invés de negro de carbono, substância proveniente da combustão incompleta de produtos petroquímicos.
A sílica oferece menor resistência à rolagem, permitindo que o pneu contribua, em média, para uma redução de 5% no consumo e de até 15% na emissão de gás carbônico (CO2).
Além disso, o material permite que o pneu trabalhe com temperaturas mais baixas e, consequentemente, sofra menos deformação – o atrito entre a borracha e o piso gera um desperdício de energia e calor muito grande.
Com isso, o pneu verde aproveita melhor a energia gerada pelo motor, ajudando a diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes.
Dessa forma, a utilização do pneu verde permite que a poluição do meio ambiente se torne menor nos próximos anos. A expectativa é que daqui para frente todos os carros do Brasil sejam equipados com esse produto ecologicamente correto.
O pontapé inicial já foi dado e atualmente, os pneus verdes já são utilizados em um em cada dez carros produzidos no Brasil.