A Eco-92 aconteceu há 21 anos, no Rio de Janeiro. O evento reuniu em torno de 15 mil profissionais e interessados na área ambiental e é considerado um marco na história das lutas socioambientais e nas discussões sobre sustentabilidade ainda hoje.
Pessoas do mundo todo se reuniram para discutir e promover ações que assegurassem qualidade de vida para as pessoas, sem agredir e nem explorar tanto o meio ambiente. Dentre um dos destaques da Eco-92 está o Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, um documento escrito e ditado por cerca de 500 pessoas, segundo dados divulgados pela ONU, de diversas nacionalidades que juntas decidiram como e quais os mandamentos para se aplicar educação ambiental ao redor do mundo de forma a transformar comunidades e os cidadãos.
O que diz o Tratado?
O tratado destaca que é preciso agir de forma ética e consciente para um desenvolvimento social e intelectual, seguindo a premissa de que não se pode agredir ou prejudicar todo e qualquer tipo de vida existente no planeta. A carta iniciada no Rio de Janeiro circulou por vários países em diferentes Fóruns, onde as pessoas puderam escrever suas expectativas e projeções sobre o futuro da educação e conscientização ambiental a partir daquele momento.
A responsabilidade de preservação dos recursos naturais apontada pelo Tratado é global. Ou seja, sociedade, governantes, educadores, cientistas e empresários devem seguir e cumprir as normas ambientais.
Dentre as frases que se destacam no Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, está:
“A Educação Ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre os indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender as necessidades básicas de todos, sem distinções éticas, físicas, de gênero, idade, religião, classe ou mentais.”
O Tratado nada mais é do que um plano de ações coletivas, feito de forma coletiva e global, onde consta todas as responsabilidades que os cidadãos devem assumir para preservar os recursos naturais, usando-os de forma sustentável, mas principalmente, educando e formando uma sociedade consciente e sustentável e, assim como a educação, permanecer em constante processo de aprendizado e renovação.