Em tempos de preocupação com o patrimônio ecológico que iremos deixar para as futuras gerações, dentre os vários tipos de certificações e normas a serem cumpridas, se destaca o Selo Verde. Esta estampa é utilizada para explicitar os produtos e empreendimentos concebidos de maneira sustentável, sem a degradação de recursos naturais ou que seu uso, embalagem ou resíduo que dele resultar não irá causar dano ambiental.
Conhecido como Programa de Rotulagem Ambiental (ISO-14020), o selo tem como objetivo estimular os produtores a adotarem práticas ambientais mais corretas, desenvolvendo uma competição entre concorrentes para avanços ambientais nos mais diferentes setores de produção. Além disso, o rótulo serve para orientar os consumidores na compra de produtos que tenham menores riscos e impactos ambientais.
Existem dois tipos de selo verdes. O primeiro é a concessão do rótulo por meio de uma terceira entidade, constatando que o produto de uma determinada empresa é ambientalmente correto. O segundo tipo é a auto declaração da própria empresa de que seu produto é reciclável, consome pouca energia ou pouco agride o meio ambiente.
Apesar de a ecologia ocupar apenas a terceira colocação no ranking de preocupações do brasileiro, ficando atrás do desemprego e da criminalidade, os benefícios do selo ambiental para as empresas contempladas são muito grandes.
Entre as vantagens estão o aumento nas vendas e na competitividade, reconhecimento de liderança empresarial, melhoria na imagem da marca, valorização das ações na bolsa de valores, reconhecimento como marca inovadora, maior possibilidade de exportações e a credibilidade.
No final, apesar da burocracia necessária para a obtenção do selo verde, o caminho ecologicamente correto só tem a contribuir para a imagem e a valorização das empresas. O preço dos produtos acompanha o aumento no custo da produção, o reconhecimento do consumidor é notório e a preservação do meio ambiente que, na realidade, é o principal objetivo, faz a diferença.