Nesta quinta-feira, dia 16 de janeiro de 2014, a zoóloga norte-americana Dian Fossey, que dedicou sua carreira ao estudo do comportamento de gorilas, completaria 82 anos. Conhecida por agir ativamente em defesa dos símios, a pesquisa possibilitou avanços nas pesquisas sobre a compreensão destes animais, tornando-se referência no meio científico. Reconhecendo a importância do trabalho de Dian Fossey, o Doodle do Google, versão customizada do logotipo na página inicial do buscador, prestou homenagem à primatologista hoje.
Nascida em 1932, Fossey teve uma infância difícil, sofreu com os problemas de alcoolismo do pai, o que acarretou num pedido de divórcio da mãe e maus-tratos de seu padrasto. Sem apoio para estudar, ela começou a cursar biologia na Universidade da Califórnia, mas trocou essa área pelo curso de terapia ocupacional, na Faculdade de San José (EUA), onde se graduou 1954. Apesar de mudar o domínio de conhecimento, a moça não perdeu o interesse pela fauna e viajou para a África em 1963.
Passando por diversos países do continente africano, Dian Fossey estudou os primatas por aproximadamente duas décadas, acompanhando a rotina dos gorilas e protegendo-os de caçadores e suas armadilhas. Popularmente chamada de “a mãe dos gorilas”, a zoóloga costumeiramente era fotografada fazendo carinho nos animais. No entanto, em 1985, Fossey foi encontrada morta em uma cabana nas florestas de Ruanda. Embora nenhum culpado tenha sido encontrado, especula-se que o assassinato tenha sido encomendado por fazendeiros da região, indivíduos a favor da caça aos bichos.
Contudo, o legado de Dian Fossey permaneceu vivo, com pesquisas significativas para o estudo dos animais e atitude inspiradora em defesa da fauna, através do filme “Nas Montanhas dos Gorilas”, de 1888, relatando sua história, e da continuidade do Gorilla Fund International, uma ONG que se dedica a conservar a vida e o habitat dos primatas.