O lixo verde é composto por todos os resíduos resultantes dos processos de remoção ou poda da vegetação, especialmente plantas e árvores. O conceito descreve os restos da arborização e engloba sobretudo os troncos, galhos e cascas de árvores, bem como folhas (secas ou verdes) e flores. Em outras palavras, trata-se do material orgânico originário da flora.
Onde e como descartar o lixo verde?
No Brasil, a maior parte desse tipo de resíduo é descartada em terrenos ou em aterros sanitários. Portanto, é correto afirmar que o País não costuma dar uma destinação útil para o lixo, perdendo o grande potencial de aproveitamento desse material orgânico.
Vale destacar que a matéria vegetal que forma o lixo verde pode ser usada de várias maneiras, levando inclusive à geração de empregos e renda nos mais diversos setores. Entre as alternativas para uso útil do lixo verde, é possível citar:
- Preparação de adubos orgânicos;
- Geração de energia limpa;
- Produção de móveis a partir de troncos e galhos das árvores;
- Construção de quiosques, moradias populares e pérgolas de madeira;
- Desenvolvimento de áreas de compostagem;
- Criação de artigos decorativos e artesanais;
- Fabricação de papéis, cartões e papelão recicláveis.
Qual a importância de descartar o lixo verde de maneira correta?
Além de ser um desperdício de uma matéria orgânica preciosa, a gestão inadequada dos restos da arborização urbana custa caro para os municípios. Surge também a necessidade de áreas extensas para armazenar os dejetos, como os famosos lixões e aterros sanitários. No Brasil, é muito comum inclusive que o lixo verde seja simplesmente descartado em terrenos vazios.
Em geral, as principais responsáveis por autorizar a retirada e poda de vegetação são as prefeituras. O poder público também é o principal responsável por efetuar o serviço (em 42% dos casos, por conta própria e mais 21% em conjunto com a população). Estudos mostram que, em 93% das cidades, é a administração municipal que define o destino final do lixo.
No entanto, 95% das localidades não apresentam dados sobre os gastos com essa atividade ou sobre a quantidade de resíduos produzidos (56%). Sem essas informações, não é possível estabelecer um plano eficiente para dar fim às sobras de matéria vegetal. Uma melhora no desempenho depende do treinamento dos profissionais que atuam na reciclagem dos restos.