Localizada entre 25 e 30 km de altitude, a camada de ozônio é uma espécie de escudo que sobre toda a superfície terrestre e protege o planeta da radiação solar. Sem a presença deste filtro protetor todas as formas de vida na Terra estariam seriamente ameaçadas, uma vez que a forte radiação ultravioleta causaria diversas doenças (como o câncer de pele) e prejudicaria drasticamente o processo de fotossíntese, afetando a cadeia alimentar inteira.
Como o próprio nome diz, a camada de ozônio é formada essencialmente pelo gás ozônio que, embora possa contribuir para a poluição do ar e para a formação de chuva ácida quando está na superfície terrestre, sua presença na estratosfera funciona como um filtro para os raios solares. Apesar de sua importância, a camada de ozônio tem sofrido efeitos expressivos da poluição causada pelo homem.
Diversas evidências científicas apontam que substâncias fabricadas pelo ser humano estão abrindo um buraco na camada de ozônio, um problema que gera consequências graves para o planeta, tais como: aumento dos casos de câncer de pele, desequilíbrio climático, aumento do efeito estufa, derretimento das calotas polares e diversos outros problemas ambientais.
Gases que destroem a camada de ozônio
Os principais gases que destroem a camada de ozônio são o tetracloreto de carbono (CTC), brometo de metila, halon, clorofluorcarbono (CFC) e hidrofluorcarbono (HCFC).
Os clorofluorcarbonos foram amplamente utilizados entre o final dos anos 80 e início dos anos 90, estando presente de modo expressivo na fabricação de componentes aerossóis e equipamentos refrigeradores. Quando entra em contato com a camada de ozônio, o CFC se desintegra e libera cloro — que, por sua vez, reage com o ozônio e compromete a camada protetora da Terra.
De acordo com estudo conduzido pela britânica Universidade de East Anglia, existem novos gases que também contribuem de modo expressivo para que haja a deterioração da barreira natural. Essas substâncias ainda estão sendo estudadas, visto que suas origens são desconhecidas, mas a maior suspeita é de que elas sejam utilizadas para a fabricação de materiais eletrônicos, produtos de limpeza e inseticidas.
Entre os tipos de gases que destroem a camada de ozônio já identificados, o que possui consequências mais agressivas à barreira é o CFC 113a, utilizado principalmente na fabricação de inseticidas usados na agricultura. O HCFC 133a também vem ganhando estudos cada vez mais aprofundados pela comunidade científica, uma vez que é usado em pequenas concentrações para a fabricação de aerossóis e refrigerantes.
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